Novidades! Entenda melhor como funciona nosso BioActive Tech e também nossa Técnica de Absorção
Há muito mais entre o plantio e a colheita do que a simples transformação da semente em grão ou fruto. O processo de crescimento de uma planta em uma lavoura passa por diversas fases, com características bem distintas e o estudo de cada uma delas chama-se fenologia.
Para ajudar você a entender melhor o que é e como pode ser útil para seu dia a dia na lavoura, fizemos este artigo explicando tudinho. Boa leitura!
O NOME
A fenologia vegetal é, basicamente, a análise das alterações morfológicas das plantas ao longo de seu desenvolvimento. Em palavras mais simples, é o estudo das etapas do crescimento de uma planta e o que ela precisa em cada um desses estágios.
VAMOS POR PARTES
O desenvolvimento de uma planta pode ser dividido em dois estágios principais:
– Vegetativo: envolve germinação, emergência, crescimento da parte aérea e das raízes.
– Reprodutivo: contempla o florescimento, a frutificação e a maturação). demarcando as épocas de ocorrência e as respectivas características de cada cultivo.
E POR QUE É IMPORTANTE?
Entender a fenologia e seus estágios ajuda os produtores a compreenderem melhor suas lavouras e acompanharem se as plantas estão se desenvolvendo de acordo com a fase ou o tempo esperado.
Esse tipo de estudo constitui uma ferramenta eficaz de manejo que possibilita identificar, por meio da observação das características morfológicas da planta, o momento fisiológico ao qual se encontram.
Com essas informações sobre o ciclo da planta disponíveis, é possível compreender as relações e a influência dos fatores envolvidos no processo de produção, favorecendo a previsão de problemas, o manejo e a tomada de decisão.
Seja qual for a fase do ciclo de vida de uma planta, da preparação do solo à colheita, a C6Bio tem soluções que irão ajudar você a extrair o melhor que a sua lavoura pode oferecer!
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10 de junho de 2022
Leia maisPara quem olha de fora, a produção agrícola é um sistema que depende apenas de si, cujos resultados dizem respeito apenas àqueles que fazem parte da cadeia de produção.
Ou seja: produtores rurais, cooperativas e as empresas responsáveis por levar a produção até o consumidor final.
No entanto, basta olhar com um pouco mais de atenção para ver que o papel da agricultura na economia vai muito além disso. Tanto é verdade que, aqui no Brasil, ele representa parte significativa do PIB.
Para ajudar você a entender melhor esse sistema, escrevemos este artigo. Confira!
A economia brasileira conta com a participação de diversos setores que contribuem na geração de resultados satisfatórios para o país. Dentre eles, vale ressaltar a importância do setor agrícola.
Sabendo que a agricultura é responsável pelo plantio e cultivo de grãos, cereais, frutas, leguminosas, entre outros, sua finalidade é abastecer, tanto o mercado interno, quanto o externo. O Brasil possui uma grande capacidade produtiva, tendo como resultado produtos de qualidade e em uma quantidade suficiente para atender a demanda da população!
A agricultura brasileira conta com diversos fatores que a fazem ter uma significativa participação na economia. Ela merece destaque:
A agricultura brasileira é reconhecida como altamente competitiva e geradora de empregos, de riqueza, de alimentos, de fibras e de bioenergia para o Brasil e para outros países.
É um dos setores que mais contribui para o crescimento do PIB nacional e que responde por 21% da soma de todas as riquezas produzidas, um quinto de todos os empregos e 43,2% das exportações brasileiras, chegando a US$ 96,7 bilhões em 2019.
Exemplo disso é que foi um dos poucos segmentos da economia brasileira que apresentou crescimento positivo. Internamente, o setor contribuiu para manter em declínio o preço real da cesta básica de alimentos.
Pode-se dizer que a combinação de fatores de produção diretos (matérias-primas) e indiretos (tributos, energia e mão-de-obra) também fazem parte do sistema.
No mercado agrícola, podemos considerar como os principais insumos: ração, mão de obra especializada, fertilizantes, sementes, defensivos, maquinários, entre outros.
Além de movimentar um mercado bilionário com insumos ligados ao plantio, a agricultura também movimenta a indústria de máquinas e de tecnologia.
Tecnologia, aliás, que é uma forte aliada da produção agrícola, uma vez que equipamentos de ponta facilitam a execução de tarefas, contribuindo para aumento da produtividade, qualidade e eficiência, além de reduzir significativamente o consumo de recursos naturais, como água, energia e combustível.
Os inúmeros benefícios da tecnologia têm motivado os produtores rurais a investirem cada vez mais em produtos, serviços e máquinas agrícolas de primeira linha, além da tecnologia da informação, importante principalmente para as revendas agrícolas.
Os avanços tecnológicos no campo contribuem para o aumento da produção e melhoria na renda e qualidade de vida dos agricultores, atraindo para o agronegócio novos investidores.
Graças à sua multifuncionalidade, a agricultura desempenha um papel cada vez mais estratégico na economia brasileira:
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19 de abril de 2022
Leia maisA água é essencial para a sobrevivência da maioria dos seres vivos do planeta. Com as plantas não é diferente, a água, juntamente com a luz e o gás carbônico, são imprescindíveis para o processo de fotossíntese. Não à toa, temos visto com cada vez mais frequência safras sendo prejudicadas pela falta de chuvas. Porém, o contrário também pode ser um problema, uma vez que os excessos de chuvas também trazem prejuízos. Com as mudanças climáticas cada vez mais acentuadas, tem sido uma constante vermos notícias de regiões padecendo com a seca e outras com excessos de chuva. Para ajudar você a entender melhor o impacto dessas mudanças nas lavouras e, consequentemente, nas produções, criamos este artigo que vai fundo no assunto. Confira!
Um dos setores que mais têm sentido os impactos da intensificação do aquecimento global é a agricultura, que atualmente já enfrenta um clima adverso para produzir. Estima-se que apenas 5% das áreas agrícolas no Brasil são irrigadas, enquanto os 95% restantes dependem diretamente das variações naturais da chuva.
Sendo assim, o aumento das temperaturas em função das mudanças climáticas, resultará no aumento do consumo de água pelos produtores rurais e na redução da disponibilidade de água, colocando em risco a capacidade de produção. Já que, segundo dados da Agência Nacional de Águas (ANA), o agronegócio é o setor que mais consome água e, consequentemente, um dos mais afetados. Para se ter uma ideia, de cada 100 litros de água consumidos no Brasil, 72 são usados na irrigação agrícola.
Pesquisas recentes do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, sigla em inglês) apontam que a temperatura global pode subir de 1,5°C a 2°C neste século, caso não haja uma forte redução nas emissões de gases de efeito estufa.
Além disso, o documento do IPCC, órgão da Organização das Nações Unidas (ONU), afirma que os seres humanos já são responsáveis por um aumento de 1,07°C na temperatura do planeta.
Esse cenário aumentou a chance de eventos climáticos extremos desde 1950, incluindo a frequência da ocorrência de ondas de calor e secas em escala global, o que, para especialistas consultados pelo G1, podem trazer, ao menos, 2 impactos para a produção de alimentos no Brasil:
Além disso, as mudanças climáticas podem deslocar a sazonalidade, aumentando os períodos de seca e, nos períodos de chuva, provocando chuvas mais fortes.
As secas têm sido descritas como o fator climático que mais causa danos à população em geral, sendo que, sua ocorrência e duração, têm sido cada vez mais crescentes em todos os continentes, podendo causar sérios riscos à segurança alimentar no planeta.
A ausência ou a distribuição irregular das chuvas é o principal causador da redução na produtividade de muitas culturas. Para o produtor, o stress hídrico é o principal fator de risco à produção, além das pragas, doenças e invasoras. Isso significa que, em regiões onde não há estação seca definida, os maiores riscos ao rendimento são aqueles relacionados ao controle de pragas, doenças e invasoras, ou seja, somente secas severas causam grandes prejuízos ao produtor, de forma a impactar na relação custo-benefício de uma propriedade.
Os impactos disso foram sentidos nas últimas safras de milho e soja, que nos estados em estados como Rio Grande do Sul, Paraná, que devido à falta de chuvas e às altas temperaturas, tiveram prejuízos de até 40% nas safras de milho e soja.
Se por um lado a escassez de chuvas pode ser extremamente prejudicial para algumas culturas, o excesso ou a distribuição irregular também pode resultar em quebra de safras e prejuízos. O chamado excesso hídrico ocorre quando a quantidade de água no solo for maior do que a capacidade de absorção da planta; a exposição a essa condição por longos períodos pode potencializar a ocorrência de doenças em alguns tipos de plantas devido à falta de oxigênio no solo, causando a redução na produtividade.
Além de prejudicar o metabolismo das plantas e afetar a qualidade dos grãos, o excesso de água também dificulta o trânsito de maquinários e atrasa a produtividade. E favorece a salinidade do solo, o que atinge o desenvolvimento das raízes das plantas.
O déficit hídrico é um dos principais dilemas das lavouras, mas não é apenas isso. O metabolismo das plantas exige um ambiente altamente hidratado, o ar atmosférico, que fornece luz e CO2 para a formação de biomassa pelas plantas.
De uma maneira geral, as formas de contornar os períodos de escassez de chuvas passam pela otimização da água armazenada no solo. Isso significa que também é necessário melhorar a infiltração da água das chuvas, para aumentar o reservatório de água, que é o solo. Práticas de manejo, como a manutenção de resíduos na superfície, plantios em nível, manutenção de vegetação em áreas declivosas, em nascentes e margens dos rios, são alternativas que podem ser utilizadas, sobretudo na agricultura não irrigada.
Ainda, na agricultura não-irrigada, o planejamento da época de semeadura, de forma que a fase de maior consumo coincida com o período de maior disponibilidade hídrica às culturas, é a melhor maneira de diminuir os riscos causados pelo déficit hídrico. A seleção de variedades tolerantes e/ou resistentes a períodos de déficit hídrico no solo, também é uma opção para a tomada de decisão do produtor.
Na agricultura irrigada, um bom sistema de manejo e o monitoramento da irrigação são essenciais para evitar perdas de desempenho por estresse hídrico. O manejo da irrigação visa, antes de tudo, a melhor utilização da água armazenada no solo, através do conhecimento dos parâmetros do solo, como o total de água disponível e da planta, indicando o possível início de stress, a partir do controle diário do esgotamento de água no solo.
O uso sustentável dos recursos naturais é imprescindível, principalmente em um mercado cada vez mais criterioso em relação à origem do que está sendo consumido. A adoção de práticas de manejo na agricultura irrigada e de sequeiro, além de trazer maiores retornos econômicos, aliado a um menor uso de água, ajudam a tornar a agricultura mais sustentável e adequada às exigências do mercado.
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21 de março de 2022
Leia maisA melhor maneira de comprovar a eficácia de um produto ou serviço é por meio de resultados. Por isso, fomos até o município Santa Carmem (MT), para analisar o desenvolvimento das plantas de uma lavoura de soja usando as soluções C6Bio. Confira!
Fransérgio – Diretor Comercial – C6Bio
Assim, olhando para os resultados antes mesmo da colheita, fica comprovado o potencial das soluções C6Bio, desenvolvidas para ajudar produtores rurais do Brasil a superar os desafios do campo por meio da biotecnologia. Visando maximizar o rendimento das suas lavouras causando o mínimo impacto ao meio ambiente.
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8 de fevereiro de 2022
Leia maisO ano começou e mesmo com algumas turbulências ainda provocadas pela pandemia, é possível vislumbrar cenários favoráveis de retomada de crescimento em diversos setores, entre eles, o agronegócio. Então, para você identificar oportunidades para os próximos meses, criamos este artigo com algumas das tendências muito promissoras. Confira!
Mesmo com a já citada turbulência pela qual passou a economia brasileira e mundial nos últimos anos e as safras um pouco abaixo do esperado, o agronegócio foi um dos destaques entre os setores produtivos do país. Muito disso graças à retomada presencial após o avanço da vacinação, que acarretou na elevação da demanda por commodities e sua respectiva valorização devido ao aumento de liquidez em todo o planeta, fatores que impulsionaram este mercado.
Durante os últimos dois anos, tecnologias digitais, como a de big data analytics, aceleraram o ritmo da sua integração à produção, movimento que deve ser mantido em 2022, mas de uma forma um pouco distinta do que foi em 2021.
Estudos feitos por entidades como a FIESP e a Unica, apontam a expansão da agricultura em relação à pecuária. Isso devido ao ganho de produtividade nas áreas de criação de gado, o que fará com que as lavouras ganhem espaço sobre áreas excedentes dedicadas à criação de bovinos.
Conforme este quadro, lavouras de primeira safra (algodão, arroz, feijão, milho e soja), que em 2011 cobriram 48,6 milhões de hectares, alcançarão 58,5 milhões em 2022, enquanto as pastagens sofrerão uma redução de 181,7 milhões de hectares para 176,3 milhões.
Por conta da estiagem e das altas temperaturas que têm predominado no Sul do Brasil e no sul de Mato Grosso do Sul levaram a uma revisão da projeção para a safra de 2021/2022, que prometia bater recorde de produção.
De acordo com um levantamento recente, feito pela AgRural, a estimativa de produção que era de 133,4 milhões de toneladas, foi reduzida em 11,3 milhões, ou seja, estima-se que a safra alcance cerca de 123,1 milhões de toneladas.
O número já é menor que o recorde de 137,3 milhões de toneladas da safra passada e representa quebra de 12 milhões de toneladas em relação à produção potencial de 145,4 milhões divulgada no início de novembro.
A expectativa se justifica porque o Brasil segue como um dos maiores produtores mundiais de grãos, que são um dos principais produtos de exportação nacional.
Outra tendência que vem com tudo para este ano é exportação. Entre janeiro e julho de 2021, foi registrado um aumento de 35,3% em relação ao mesmo período do ano anterior – o equivalente a US$ 161,42 bilhões, segundo dados do Governo Federal. O destaque é, sem dúvidas, para o agronegócio, cujo PIB também apresentou seu maior crescimento histórico, de 24,31% em 2020, de acordo com o Comunicado Técnico da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). O setor foi especialmente favorecido pela desvalorização do Real – especialmente se tratando da soja e do minério de ferro. Com o dólar em alta, a tendência é que mais empresas intensifiquem suas operações internacionais em 2022.
Mais de dois terços dos consumidores, somando 65%, desejam impactar positivamente o meio ambiente. Dessa forma, a questão da sustentabilidade ganhou força total. Então, a demanda para que empresas se alinhem à essa responsabilidade social também cresceu.
Além disso, as chamadas ‘certificações verdes’ — selos de garantia de produção sustentável — vêm sendo requisitadas. Principalmente, o mercado internacional se mostra bastante preocupado com compromissos globais da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2021 (COP-26).
Embora hoje isso ainda não seja um impeditivo para relações comerciais, esta é certamente uma das tendências do agronegócio que permanecerá nos próximos anos.
Então, se você busca por oportunidades para investir em 2022, aqui estão algumas das tendências para ficar de olho.
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26 de janeiro de 2022
Leia maisQuando se trata de nutrição vegetal e fertilizantes foliares, um aspecto muito importante é saber como e quando dar início ao manejo nutricional. Um dos aspectos que merecem atenção é a marcha de absorção de nutrientes para cada cultura e cultivar utilizada. Para ajudar você a entender o conceito de como tomar a decisão pelo manejo, criamos este artigo. Confira!
A marcha de absorção de nutrientes corresponde ao comportamento da curva de absorção e os períodos de maiores ou menores exigências nutricionais da cultura. Esse índice pode variar de acordo com a espécie, época e o nutriente em específico. Isso ocorre porque a marcha de absorção está diretamente relacionada com a necessidade fisiológica da planta por cada nutriente em um momento distinto.
Entretanto, a quantidade e a proporcionalidade dos nutrientes absorvidos pelas plantas são funções de características intrínsecas do vegetal, como também dos fatores externos que condicionam o processo de desenvolvimento, como o clima, por exemplo.
Entender a marcha de absorção de nutrientes é essencial para o um bom rendimento das safras, uma vez que permite ao produtor saber qual nutriente é necessário em determinado momento e qual é a melhor época para aplicá-lo. Isso possibilita uma aplicação racional de fertilizantes, melhorando a produtividade e reduzindo custos.
Além disso, aplicar fertilizantes de acordo com a curva de demanda da planta é uma prática bastante recomendada para a produção integrada.
Para conseguir determinar a marcha da absorção dos nutrientes, é necessário adotar alguns métodos de padronização, isso pode ser feito a partir da coleta e da análise de algumas plantas da cultura a partir da fase de mudas. Isso deve ser feito com intervalos regulares. Uma vez coletadas, as amostras devem passar por um processo de secagem, para a partir da massa seca fazer uma análise laboratorial dos teores de macro e micronutrientes em cada uma das partes principais: raízes, caules, folhas e frutos/grãos.
Tendo em mãos os resultados de extração em cada estágio de desenvolvimento das plantas, estima-se a necessidade de adubação a ser reposta para atender a demanda nutricional em suas principais fases de crescimento.
Além da determinação dos teores de nutrientes, variáveis relacionadas ao crescimento das plantas também são determinadas, como altura, diâmetro da haste e o número de folhas, cachos florais e frutos ou grãos. Adicionalmente, pode-se ainda determinar a área foliar e os teores dos nutrientes na folha diagnóstica em cada uma das fases de crescimento das plantas.
Esse acompanhamento permite um controle mais preciso dos níveis de nutrientes das plantas da germinação à colheita. Assim, é possível ajustar o uso dos fertilizantes de maneira mais assertiva, evitando excessos e resultando em uma maximização da produtividade das lavouras.
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9 de dezembro de 2021
Leia maisA semeadura para as safras de verão está em pleno andamento e os agricultores brasileiros vivem um impasse: se por um lado há a expectativa de que as lavouras possam ser até 2,3% maiores do que anos anteriores, por outro há a incerteza quanto à disponibilidade de adubos e defensivos agrícolas.
Vivemos uma crise global no abastecimento de insumos. Não há oferta de adubo o suficiente para a demanda.
Nosso país depende das importações de insumos, como fosfato, cloreto de potássio e ureia, por exemplo. De acordo com dados da Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda), de janeiro a julho, dos 23,8 milhões de toneladas de fertilizantes entregues aos agricultores, 20 milhões de toneladas foram de produtos importados e 3,8 milhões de toneladas produzidas nacionalmente.
Some-se isso ao fato de o cenário internacional de suprimentos estar desfavorável. Pois, com a retomada das economias, as compras de fertilizantes aumentaram, puxadas pela alta das commodities agrícolas (matérias-primas cotadas em dólar). Além disso, há as implicações geopolíticas da Bielo-Rússia e seu ditador Aleksandr Lukashenko. Isso porque o país é responsável por 1/4 da produção mundial de cloreto de potássio. No poder desde 1994, Lukashenko perseguiu oponentes e reprimiu manifestações, o que levou seu país a ser alvo de sanções por parte da União Europeia e dos Estados Unidos. A falta de disponibilidade fez o preço disparar.
A incerteza se agrava visto que, devido ao risco de não conseguir entregar o produto pelas restrições na disponibilidade de fertilizantes no mercado internacional, em algumas regiões, contratos já firmados estão sendo cancelados.
Diante de tantos impasses, as projeções para a produção e o mercado não são nem um pouco animadoras, com a iminente indisponibilidade de insumos, a alta de preços é quase certa e a possibilidade de desabastecimento é grande. E a situação é ainda mais preocupante porque a margem de manobra do governo para conter os preços praticamente não existe.
No passado, havia a Política de Garantia de Preços Mínimos, desenhada em 1966, em que os preços de mercado ficavam abaixo do mínimo, pois o governo entrava, comprando os produtos. Mas há alguns anos que os preços de mercado dos produtos agrícolas estão acima do mínimo, e o mundo — com exceção da China — abandonou a política de formação de estoques.
Para assegurar a rentabilidade da safra, o agricultor precisa superar esses desafios. Nesse contexto, a saída pode ser ampliar os horizontes e voltar o olhar para dentro do nosso próprio país, buscando por soluções que embora não substituam os fertilizantes e defensivos, sejam capazes de promover a otimização do solo, reduzindo o estresse hídrico e proporcionando um enraizamento mais forte e desenvolvendo plantas saudáveis e produtivas. Desta forma, sua lavoura necessitará de menores quantidades de adubo.
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12 de novembro de 2021
Leia maisSejamos francos: sem um bom solo não há excelentes resultados. A qualidade do solo onde o produtor vai plantar sua sementes influencia muito na produtividade da safra que você vai colher. E o equilíbrio biológico, também! Por isso, resolvemos apresentar algumas dicas que vão te ajudar a conquistar o rendimento que sempre quis. Vem com a gente?!
O solo onde plantamos é muito mais do que um simples substrato. Ele é, na verdade, um grande fio condutor capaz de armazenar água e nutrientes para as plantas, reciclar a matéria orgânica, filtrar possíveis poluentes que podem influenciar no melhor desenvolvimento da lavoura e, até, auxiliar na manutenção do controle de pragas e doenças.
É por isso que todo produtor sabe como um solo fértil, equilibrado e com o manejo adequado faz toda a diferença para conseguirmos os melhores resultados em uma safra. E, é importante deixarmos claro que existem três indicadores da “qualidade do solo”: o físico, o químico e o biológico.
Os indicadores físicos são aqueles ligados ao modo como o solo em si é formado, sua textura, densidade, grau de compactação da terra e afins. Os indicadores químicos, por outro lado, colocam a boa e velha química que aprendemos no colégio a nosso favor e são essenciais, por exemplo, para entendermos a fertilidade dos solos da lavoura, analisando fatores como seu pH, salinidade e concentração de nutrientes no solo. Mas, talvez, o mais importante dos indicadores de qualidade do solo, seja o indicador biológico.
Especialistas apontam que podem existir até 100 milhões de microrganismos exercendo funções das mais distintas em um solo e influenciam diretamente em sua qualidade. Isso acontece porque a terra das nossas lavouras são um ecossistema vivo, ou seja, trata-se de um ciclo onde a natureza faz a sua parte para que tudo que vem dela possa prosperar e servir como base para que outros seres também prosperem.
Os indicadores biológicos, ou bioindicadores, servem exatamente para isso. Eles nos ajudam a manter a qualidade do solo e, consequentemente, a qualidade de nossa lavoura.
Estes indicadores servem, por exemplo, para nos ajudar fornecendo uma maneira confiável de identificar possíveis alterações no substrato do solo. E, como estamos falando de organismos biológicos, que possuem reações rápidas de serem percebidas, estas alterações podem ser vistas com tempo hábil para revertê-las.
Outros bioindicadores que podem ser vistos facilmente no dia a dia do campo são a quantidade de matéria orgânica presente no solo, a diversidade de microrganismos presentes no solo, a velocidade de decomposição e por aí vai!
Atualmente é possível através da análise de solo também avaliar as enzimas arilsulfatase e beta-glicosidase, associadas aos ciclos do enxofre e do carbono, respectivamente. Por estarem relacionadas, direta ou indiretamente, ao potencial produtivo e à sustentabilidade do uso do solo, essas enzimas funcionam como bioindicadores e ajudam a avaliar a saúde dos solos.
Agora que já explicamos o porquê do equilíbrio biológico, preparamos algumas dicas simples que podem te ajudar a alcançar este patamar em sua lavoura.
1 – Microorganismos benéficos
Utilize soluções naturais para manter o equilíbrio biológico do solo, como os microrganismos benéficos. Com a introdução desses microrganismos, você volta a ter uma condição mais próxima possível da original, diminuindo drasticamente o risco de doenças e aumentando suas chances de obter maior produtividade.
2- Aposte na Ativação Biológica
A Bioativação, ou Ativação Biológica do solo, nada mais é do que fazer com que, nas distintas etapas do manejo, os insumos utilizados na plantação possam ser colhidos e direcionados para a proteção, crescimento e manutenção da vida orgânica, o que proporciona à planta maiores formas de crescimento e desenvolvimento saudável.
3- Rotação de culturas
Esta técnica, que consiste em alternar diferentes espécies de vegetais, em determinado tempo, na mesma área e na mesma estação do ano, ajuda a evitar o desenvolvimento de pragas e doenças com a alternância de espécies hospedeiras. Com a rotação de culturas, você consegue uma melhora das características do solo e gera maior reposição de matéria orgânica que vão proteger tanto o solo quanto as plantas de possíveis alterações climáticas, gerando maior produtividade.
4 – Plantio direto
O SPD (Sistema de Plantio Direto) é uma forma de manejo do solo desenvolvida para conservar e melhorar continuamente o ambiente do cultivo. Através dela, vemos a ausência ou o mínimo revolvimento do solo, a cobertura do solo com palhada e nossa grande amiga, a rotação de culturas. Com o Plantio Direto, conseguimos ter uma melhor germinação de sementes e uma melhor emergência das plantas, pois o solo fica mais rico e tem aumento
de matéria orgânica, o que gera mais equilíbrio e mais produtividade.
5 – Conte com a experiência de quem quer te ajudar
Aqui na C6Bio, oferecemos soluções para todas as etapas do manejo que levam os princípios da sustentabilidade até a sua lavoura. Uma delas é o Solo Start, ele possui L-Alfa-Aminoácidos, melhora a microbiologia do solo, além de auxiliar no processo de quelatização, solubilização de nutrientes e estímulo do enraizamento.
Assim como todas as soluções que oferecemos, o Solo Start foi desenvolvido através da Bioactive Tech, uma técnica exclusiva que combina aminoácidos, vitaminas, enzimas, nucleotídeos, precursores hormonais e ácidos orgânicos para oferecer ao agricultor a ajuda ideal que vai levar ainda mais resultados à lavoura.
Nossos técnicos especialistas estão prontos para te explicar tudo que podemos oferecer. Se você tiver alguma dúvida, converse conosco pelo telefone (41) 3382-6618.
28 de setembro de 2021
Leia maisO papel de um produtor rural é uma das atividades mais importantes para a manutenção de qualquer país. Este profissional, que “trabalha com as coisas da terra”, usa aquilo que a natureza nos oferece para produzir alimentos a todos. E é aí que conceitos como a sustentabilidade e a agricultura sustentável entram em cena. Mas, você realmente sabe o que eles são? Sabe como colocá-los em prática? Embarque com a C6Bio nesta jornada de conhecimento e vamos juntos aprender mais sobre este tema tão importante.
Sustentabilidade é a capacidade que temos para usar aquilo que a natureza nos oferece (e mantê-la oferecendo esses recursos). Descomplicando um pouco, é como se fizéssemos algo para deixar a natureza intacta pois ela nos dá aquilo que precisamos para realizar nossas atividades e, assim, vai continuar nos oferecendo tudo que precisamos.
É aqui que conceitos como reduzir, reutilizar e reciclar entram em cena. Utilizar somente aquilo que é necessário e reaproveitar os recursos que não foram utilizados fazem com que eles sempre continuem existindo. E isso pode ser aplicado em quase todos os aspectos de nossas vidas.
Por exemplo, você já se perguntou quantos litros de água são necessários para lavar seu quintal? E se você pudesse usar apenas a quantidade ideal para mantê-lo limpo? E se a água que sobra pudesse ser aproveitada para fazer outra coisa, como, talvez, limpar outras partes da casa? (Sugiro não entrar neste ponto pois existe uma briga muito grande entre a sociedade e os produtores. A sociedade acredita que muitos rios por exemplo secaram devido a agricultura. Para não entra em questões polêmicas penso que é melhor não entrar nessa vibe)
Esta consciência faz com que possamos manter os recursos naturais sempre em sua máxima potência, sem que nos preocupemos com o fato de que um dia eles possam não mais existir.
(Penso que não conectou fortemente com a proposta. Minha sugestão é colocássemos a definição do primeiro parágrafo e já entrar com Agricultura sustentável) Penso que faltou casar com Biotecnologia, que é nosso grande negócio)
A agricultura sustentável é aquela que respeita o meio ambiente e mantém a produção sem comprometer as gerações futuras. É como se disséssemos que aquilo que um agricultor planta, sempre vai estar disponível para ser plantado, pois a natureza sempre irá oferecer os grãos, as sementes, a terra e todos os recursos que são necessários para fazer com que uma plantação tenha sucesso.
Muitas vezes, acabamos sendo imediatistas e nos preocupamos com o fim, com o produto que será colhido, com sua venda. E, claro, isso é muito importante. Mas para colocarmos a agricultura sustentável em prática, antes, precisamos olhar para o começo do processo.
Muitas vezes, preocupar-se com a qualidade da terra é fundamental. Ajudar as plantas a se desenvolverem fortes, ricas em nutrientes, mais tolerantes ao ataque de pragas e doenças, com compostos que a própria natureza nos oferece, também é imprescindível. Diminuir a quantidade de defensivos agrícolas de agentes não orgânicos e não naturais nas plantações pode fazer com que as plantas se desenvolvam melhor, como se estivessem “soltas na natureza”.
Mas é bom deixar claro que a agricultura sustentável não é apenas uma lista de boas práticas. Ela vai além. Muito além! Trata-se de um processo que coloca no mesmo barco interesses econômicos e ambientais, encontrando um meio termo que trará equilíbrio a todos.
E, por falar em interesses econômicos, saiba que ser sustentável tem se mostrado uma boa forma de aumentar a rentabilidade do campo.
O Brasil é uma das grandes potências mundiais quando o assunto é produção agrícola, Hoje em dia, representamos por volta de 7% de toda a produção mundial. E, neste cenário, a agricultura sustentável ganha destaque.
No acumulado da última década, o setor já recebeu mais de US$ 800 bilhões de investimento público e, hoje em dia, o agronegócio sustentável já ultrapassa os 20% de toda a produção agrícola nacional.
O que isso quer dizer? Que a sustentabilidade dentro do meio agrícola está crescendo. E isso acompanha uma mudança de pensamento das pessoas.
Cada vez mais, os consumidores estão preocupados em consumir produtos que sejam “o mais naturais possíveis”. As pessoas se importam com aquilo que comem, que usam e querem ter a certeza de que os alimentos não estão carregados de componentes químicos, que suas roupas vieram de um processo natural, que a biodiversidade foi levada em conta para que o produto que têm em mãos chegasse até elas. E, muitas vezes, elas não se
importam em pagar a mais por isso.
Mas, além destas vantagens mercadológicas com o consumidor, quando um produtor rural adota os conceitos da sustentabilidade, também acaba lucrando do outro lado: do seu lado. Pois, pode-se ver uma economia significativa com a adoção de ações como a irrigação por gotejamento, a utilização de um sistema de compostagem e de adubos verdes, o uso de energia solar e a redução da poluição nas fazendas e plantações.
Simples, olhando para a própria natureza. Muitas vezes, ela nos oferece as ferramentas que precisamos para manter o meio ambiente em seu ciclo natural. Algumas das boas práticas que citamos aqui podem facilmente ser implementadas no dia a dia do campo mas, se você ainda tem dificuldades, pode contar com a ajuda de quem já faz isso há anos: a C6Bio.
Criada com o propósito de estar ao lado tanto do produtor quanto da natureza, somos uma empresa que utiliza da biotecnologia para fortalecer o campo e ajudar na preservação da biodiversidade e na manutenção do agronegócio.
Todas as nossas soluções levam em consideração que, se cuidarmos da natureza, vamos colher ótimos frutos, tanto para o mundo quanto para o seu mundo.
Acessando nosso site, você pode conhecer um pouco mais sobre nossa visão e as soluções que temos a oferecer. Mas, se preferir, pode nos enviar um e-mail para faleconosco@c6bio.com.br ou ligar para (41) 3382-6618.
20 de julho de 2021
Leia maisEstamos On-line +55 41 3382-6618